quinta-feira, 15 de março de 2012

águas daquele março

Era uma vez, era um domingo, era também 16, era o final daquela tarde, e a vida mudou, era (um)a vez de novos sonhos, e um destino que se coloriu. Era vez do tempo, na olaria dos encontros e surpresas, das possibilidades inusitadas. Era uma vez, uma década, um horizonte. Naquela vez, sonhou-se por 50 anos juntos. E já se foi-se uma quinta enorme daquele pedido outrora gigante. Era uma vez, um moço, seria eu, e brevemente viria 2023, o 33, o 43, o 53... o homem, quem sabe, já teria poucos meses além dos seus 70 alcançados, e o meio século de conjugalidades, de reciprocidades, de afetuosidades. Atrás dos seus olhos, percorrendo acontecidos, o mesmo homem lembra daquela tarde, era quase os seus 30, quando lhe pediu a mão e o destino nela inscrito. Guardou para si com amabilidade. Era quase uma vez inteira de muitas estações em dez anos, mas tudo recomeçou, e foi tão bonito: ficção e sonhos da noite em chuvisco. Feliz dezesseis, nas águas daquele março e seu anoitecer. Salve, esse amor que antecede o Equinócio de Outono. Águas daquele marco...

Um comentário:

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