quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Poetry

"as amendôas pavimentam os azulejos tardios que, apenas depois, ao sair do ofurô, ele iria percorrer/ a leveza daquela roupa inexiste, que flutua como lençol macio, e os abraços dela que, tão simples, acobertam minha... saudade/ a isso tudo, saúdo com ´boa-noite´, digo, amorosamente - e já não consigo ter fé em mim/ envolto no cheiro dessa mulher, que vai se tornando louça nos meus varais/ aqui, encontro certa paz de um sonho que não cabe em noites de sexo tórrido/ só preciso desse espectro que, certamente, não é o dela./ -- ´porcelana nos braços dele, e não há paixão e beleza nos olhos de... mais ninguém´, repito, respiro, insegura de mim mesma/ Repito, convencida, enquanto durmo, embriagada/ Não é por ele/ Fini. Com ele."

(Poema Maracaba,
A.F. § 8-XII-2010)

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