sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

coff-coff, coffee

...

Ele me desejou tempestades e trovoadas, felizes.
Para Ela, comentei isso que eu li e tanto gostei,
(2011 será diferente, talvez longe, para mim.)
e a moça caminhou para o Recife,
desejando-me ventanias e calmarias,
ambas, felizes - para enfatizar a sua doçura.
(Meio que despedidas... estou ouvindo Strauss:
lágrimas, pela partida, também pela chegada...)

Para você também. Joyeux Noël, mon chou.
Era a noite do Eclipse, rebordoso, contrafluxo, etcetera, babado.
Para Wien, onde não adormeci, de onde jamais retornei.
Se houver algo que possa fazer,
diga-me rápido...

Ouvindo o correr azul do Danúbio,
e é dentro de mim que vibra...
Herr Doktor Mauro sinalizou,
fez-se a escolha de uma cidade como minha.
Antes dos Solstício de Verão, no lado de lá...
Talvez, depois das chuvas de São José, para cá.

Deleuze gostaria de ouvir que desacelerar não é tão empolgante.
Re-movo-me na Arte, ou da Ciência, para a Filosofia...
Mover-se novamente, um tipo de retirar-se concomitante...
Com baton de travesti: Re-Movo-Me, de-novo-&-para-o-fora?

...

“—Não é que haja muita coisa para aprender – disse Max. – A coisa está mais próxima do não aprendizado, do esquecimento, se você preferir. Isso é muito mais difícil. É preciso desistir da intuição. É preciso aceitar o que parece impossível (...) – E quando voltarmos, como diz você, poderemos discutir sobre a não existência do tempo” (A GAROTA EINSTEIN, Philip Sington: pp. 76-77)

Nenhum comentário:

Postar um comentário