quarta-feira, 28 de julho de 2010

Dites-moi...


Dîtes-moi que je suis belle (Yvette Guilbert), de 1928...
http://www.youtube.com/watch?v=lj3vESoqaCg

Nesse domingo (25/07) assisti “Je ne sais quoi...”, uma peça originalmente exibida no Théâtre la Vieille Grille, em Paris, e que foi apresentada no Teatro José de Alencar. Escutei mais do que a alma de Nathalie Joly, interpretando o amor de Freud por Yvetter Guilbert (uma das cantoras do Moulin Rouge)... eu permaneci aos 1 minutos e 48 segundos, repetindo e não esqueci...

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A ironia do fascínio e do temor que o feminino proporciona(ria-me) é exatamente o insuportável silêncio da ausência e da incompletude que o controle despótico e senil do masculino jamais saberá lidar por completo. Suportar, então, o rastro trágico do feminino, à sobra da monstruosa presença de toda-a-falta possível, é uma atitude não-toda-fálica de entrega... de aposta... de delírio, c´est ça?

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