terça-feira, 21 de abril de 2009

Sintonias...

Eu queria registrar alguma coisa muito importante...
Dois psicanalistas me ensinaram mais, mais e mais do que eu serei capaz de aprender...
Ana Luísa de Lima Matos & Rafael Pinheiro Lobato.
Estou falando disso por dívidas de amor, amor mesmo, aos dois.
Que estão próximos, tão vizinhos da minha carne, e tão distantes.

(...)

Dia 18, passado, o Rafael postou, no blog dele (http://www.ditoedizer.blogspot.com/)...

"Um luto para nossos sonhos. Um sonho é sempre um ilusão que, mais cedo ou mais tarde, será destruido pela realidade dura da vida. Diz a música que sonhar não custa nada, não se paga para sonhar. É uma grande mentira. Sonhar custa muito e o preço é altíssimo"

(E, por sintonia nossa, colocou o mesmo vídeo...)

http://www.youtube.com/watch?v=Yt-IBJpEMzA

Ainda, palavras do Rafael...

"Há um medo o qual ainda não sei e ainda não posso nomear.
mas, sei que envolve o amor:
uma resposta definitiva para toda uma história que só faz sentido no fim, e com muito amor.
e quando se tem medo de amar, aí o caldo entorna.
Permaneço no inefável mistério da óstia --
onde digo tudo sem dizer absolutamente nada,
e assim fazendo torno-me o impossível.

Desculpem, mas fiquei suspenso em brumas que sempre me assombram. Sempre.
Mas eu ei de insisitir no sentido; no duplo sentido do amor.
que assim seja."

Que assim seja, Rafael.

2 comentários:

  1. querido. obrigado pela deferência! Sinto que algo se constrói . adorei o cartaz de nossa mesa. estou animado .
    Sobre este post. bem, o amor realmente continua a me causar; sempre.Nunca sei o que fazer com ele e tenho me perguntado se eu realmente sei amar. ainda não sei. Mas,como disse alguem: amar se aprende amando. então, vamos lá.
    beijos.

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  2. Dréeeeeeeee, cadê seus textos sobre pragmatismo aqui e cultura norte-americana, epistemologia, queria te ouvir falando sobre issoooo???!!! Ainda não li a parte do Erlebnis, tu tem texto pronto sobre isso, please? Não deu realmente pra ir na formação lhe ouvir falar. Queria saber o que se passou, ou o que se passa com tuas jornadas no pragmatismo. Tou empolgado que a coisa está começando a pegar realmente com esse campo filosófico e epistemológico. Acho que tem muita coisa que Rogers bebeu e muita coisa que ele esteve bem aquém e radicalizou mais ainda à favor da Vida. E o Florescer na quarta? Seria uma delícia uma boa discussão à noite, ou pessoalmente, sobre essas questões epistemológicas e a ACP. Eu tava relendo o capítulo do Cavalcante na abertura do livro falando sobe pragmatismo e me veio alguns insights experienciais! É engraçado como a coisa só começou a funcionar para mim a partir dessa migração experiencial para esse lugar da cultura e história norte-americana. Tentei de início ler mais Dewey ou me arriscar com o Rorty mas não engrenou. Aí então, lembrei-me que desde a tua exposição depois do Elizabeth (acho que é mais ou menos esse mesmo encaixe lógico e experiencial que estou tendo timidamente com o pragmatismo) algo ficou fazendo mais sentido, mas ainda muito distante do presente. Algo se move, então... Tou saindo das fogueiras e voltando pros acadêmicos em breve, como sempre, como eu sou...

    beju grande,

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