"Dizem, segundo as narrativas dos antigos, que a um ´filho´ do Kaos tudo seria permitido. O Kaos que se manifesta as forças colisoras, framentárias, geradoras de instabilidades e suspensões, vetores e coordenadas de movimentos intensos/velocidades infinitas; seu filho, a força que reúne, aproxima, agrega e combina, que modifica e transforma; sua filha, justamente o campo de forças que fecunda, cresce e floresce. Curioso, portanto, que, dos ´filhos kaóticos´, haja a presença de tamanha vida, criação (éros) e abundância (gaia) - porque não dizer, entorno dos pupilos do Káos, há tanta Beleza (Afrodite, filha do tempo). Apenas uma criatura, todavia, estaria ´imune´ às investiduras do amor e da fecundação, qual seja, aquela que "perdeu a alma/anima". Discuta a relação entre amor-kaos e o lugar/função da alma e da não alma: porque os regimes do erótikus (de éros) obstam ante o apático (sem pathos), o anestesiado (sem aisthesis), o desanimado (sem ânima)?"
(by @André Feitosa, via Facebook, 11/03/11).
Questão #1
* Na imagem, Dyonísius e seu Tyrso...
* E suas seguidoras, as Mênades/Bacantes
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