quinta-feira, 28 de abril de 2011
Em Santa Catarina, Literatura
Da Letra à/em Literatura:
Questões de "análise" em Teoria Literária
Resumo: Letra, literatura, correspondências: eis a base da relação que fundamentará este seminário e suas disseminações, que tem como objetivo abrir as relações entre literatura e psicanálise, ou maneiras de como após Sigmund Freud a compreensão do fenômeno da escritura abre outro espaço “lógico” (topologia). Nesta direção, com Jacques Lacan, se quer [in]operar maneiras de proceder diante dos conceitos psicanalíticos e do “corpusliterário” e a maneira como este gesto permite entender as leituras realizadas tanto por Maurice Blanchot, quanto na basculação entre estruturalismo e pós-estruturalismo (no limite: desconstrução). Assim, entre crítica e clínica, o que se quer apontar são os usos teóricos e seus desdobramentos que trazem à cena uma produção de pensamento, em termos de teoria, e vínculos (dobras) em que este se coloca entre a crítica e clínica. A abordagem ocorre na esteira do pensamento de Jacques Lacan, Roland Barthes, Jacques Derrida, Michel Foucault e Gilles Deleuze, para avaliar a partir destes olhares lugares ou pontos de suspensão que possibilitam a compreensão do “fenômeno” literário, bem como o desmembramento de sua experiência (seu aspecto residual). O objeto desta análise é, portanto, o próprio lugar (da produção) de pensamento sobre a literatura concebido enquanto campo híbrido e sujeito à lógica do sintoma/sinthoma. Por outro lado, o que se quer também é fornecer móbiles (conceitos, lugares de leitura, dentro de um “ideal” pedagógico de formaçãode biblioteca [exigido pela instituição acadêmica]), dentro de certa histeoria,que “auxiliem” os estudantes em suas pesquisas.
Palavras-chave: Literatura; Teoria Literária; Psicanálise
Esquete de discussão / eixo temático:
- Da cortesia e o duelo -
I. A instância da letra
II. O grau zero da escritura
III. Lições de Literalixo
IV. A máquina da escrita
V. Do que se escreve
VI. Metáfora e metonímia
VII. Literatura x documento
VIII. Questões filológicas da escrita
IX. A literatura como lugar de certa experiência
X. Da estrutura ao suporte a ao suplemento
XI. O avesso da literatura
XII. Crítica e/ou clínica
XIII. Teoria x Crítica
XIV. Dos estudos culturais à literatura comparada
XV. Histeoria
XVI. Fingere e efeito Circe
XVII. Fronteiras, limites e limiares
XVIII. Meu ensino e o ensino de psicanálise.
XIX. Aberturas: ética, estética, política, filosofia…
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Atividades de ACP Gratuitas
Quatro Atividades Gratuitas, na FANOR (Fortaleza), sobre Psicologia Humanista...
Oportunidade para conhecer, para aprofundar, para contribuir, para questionar...
Aberto ao Público.
*
Quarta, 4/Maio
-- Comunicação Oral/Mostra DeVry 2011
"Psicologia e Planos de Conhecimento"
9h20-11h, SALA IBMEC-FANOR
com
SAMUEL VICTOR MOREIRA VENCESLAU
CLAYTON DE MOURA OLIVEIRA
ANDRÉ FEITOSA
Quinta, 5/Maio
-- Conferência/Mostra DeVry 2011
"Carl Rogers e a abordagem centrada na pessoa"
9h20-11h, SALA IBMEC-FANOR
com
ANDRÉ FEITOSA
Sexta, 6/Maio
-- Mesa Redonda/Mostra DeVry 2011
"Panorama Contemporâneo da Psicologia Humanista no Brasil"
9h20-11h, SALA 204-FANOR
com
YURI SALES
ANDRÉ FEITOSA
Sexta, 13/Maio
- Conferência/A convite da Disciplina de Psicologia Humanista
"ACP Pós-Rogers"
8h30-11h, Sala de Psicologia Humanista-FANOR
com
YURI SALES
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Escola
"A escola está para a democracia do mesmo modo que a delegacia de polícia estava para a ditadura. Ou seja, delegamos à escola o trato de todos aqueles problemas sociais intrincados, os quais exigem respostas imediatas e que, antes, eram facilmente equacionados à força. Daí que hoje, quando escola e violência social se juntam no imaginário das pessoas, é a própria imagem da democracia que está em jogo, já que boa parte do que costumamos entender como convívio democrático repousa na esperança de que ensinemos as crianças e os jovens a serem cordatos, pacíficos e, em última instância, seres obedientes e resignados, não importa com o quê."
http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos,escola-de-seguranca-maxima,704043,0.htm
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Japão
Heroísmo e resignação
Roberto DaMatta
Publicado em 6 de abril de 2011
Alguns jornalistas observaram a calma, a tranquilidade e a "educação" do povo japonês diante da imensa tragédia que os atingiu. Quem fala dos outros fala principalmente de si mesmo. A Antropologia Cultural moderna, nascida da revolução industrial e do evolucionismo anglo-iluminista, situou o ponto mais alto de civilização na Inglaterra e na França, enquanto o termo "cultura" ficou reservado como para todos os costumes, mas principalmente para o que era percebido como exotismos, anomalias e paradoxos (circuncisão, canibalismo, transes, politeísmo, castas, etc...) localizados em outras terras.
Falando dos outros e classificando-os como "primitivos" e "selvagens", posto que não tinham escrita ou tecnologia sofisticada, esses antropólogos que, como os jornalistas modernos, falavam do "outro", dos "fatos" e das "ocorrências", não sabiam que assim fazendo revelavam mais de si do que dos povos que estudavam "cientifica e objetivamente". Não é, pois, por acidente que na escala evolutiva daquela época, escala que ia da "selvageria" à "civilização", terminava na grande epifania histórica constituída pela civilização do comércio, da indústria, da ciência, do progresso e, claro está, do nacionalismo e das grandes guerras que poriam fim a todas as guerras! Tal como as ideologias "científicas" e, por isso radicais, liquidariam todos as contradições sociais. No caso dos ingleses que eram liberais e capitalistas, falava-se de um progresso sem nenhuma ordem. Algo bem diferente da tradição sociológica francesa que, com Comte, acasalava os dois conceitos e criava sem querer um dos paradoxos brasileiro, pois quanto mais progresso menos ordem e vice-versa. Mas isso é uma outra crônica...
Voltando ao desastre japonês, saliento essas observações sobre o dado mais importante da tragédia - aquilo que a sustenta como tal ou a transforma em outra coisa. Refiro-me a como os japoneses a vivenciaram, como eles a interpretaram e deram conta dos fatos tremendos que atingiram a sua sociedade e o seu Estado nacional. A voz dos que lidaram com o desastre, inclusive a do imperador que lá é uma figura situada fora do mundo, bem como suas vítimas, não se centrou numa invocação de castigo como um modo de explicação do infortúnio. Mas exaltou a reconstrução, a honra, a resistência e a serenidade, tudo aquilo que está contido no conceito japonês de giri, conforme escreveu num livro mais do que clássico a antropóloga Ruth Benedict.
Isso é muito diferente do terremoto de 1755 de Lisboa, que foi visto pela sociedade ultracatólica de Portugal como um sinal da ira de Deus. Um aviso pela vida rica e festiva que nossos paisinhos levavam graças ao ouro e aos diamantes vindos das então "minas gerais". Tanta riqueza, que promoveu leis especiais regulando as roupas, já que não se sabia mais com certeza com quem se estava falando... A manifestação da natureza, a surpresa destrutiva do acidente natural foi interpretada como a voz de Deus e o pânico, bem como, uma enorme depressão e sentimento de culpa coletivo dominaram a sociedade no salve-se quem puder, que só voltou a ocorrer em 1808 na fuga da Corte para o Brasil, mas desta feita, diante do terremoto político e liberalizante de Napoleão.
Não há no Japão, como no Oriente como um todo, a figura de um Deus patriarcal que, num outro mundo e como um ditador ou rei, controle pessoalmente o bem-estar e o sofrimento dos seus filhos neste mundo. Mais ligados à natureza do que nós, ocidentais e brasileiros que a vemos como um inimigo perigoso e só agora começamos a modificar nossa visão que oscila entre a representação da natureza como beleza ou como obstáculo ao progresso, os japoneses assumem uma notável resignação diante da catástrofe. É como se eles soubessem que ali está o limite e, nele, o chamado princípio de realidade que, vindo de fora para dentro, dissolve fantasias, desmascara mentiras e mostra como o incerto é parte constitutiva do universo humano. Dimensão que se mostra nos elos e nas obrigações que temos uns para com os outros (e com nossos ambientes "naturais") e que se mostra nos sentimentos de vergonha, dívida, reciprocidade, dever e culpa.
Tais conceitos, a um só tempo intelectuais e emocionais, condicionam e, claro está, restringem o nosso individualismo de raiz. Observa-se bem como para os japoneses o problema não é só sobreviver, mas viver e enfrentar o real e o imprevisto com honra e dignidade.
Por isso, os administradores públicos japoneses, flagrados roubando o dinheiro do povo, suicidam-se numa tentativa desesperada de lavar a sua honra e desfazer suas malfadadas e vergonhosas vidas. No Brasil, tal costume causaria um tsunami nacional, pois o único político de nossa história a resgatar sua honra aviltada por meio de um suicídio altruístico foi Getúlio Vargas. E por isso eu, pessoal e humildemente, tenho por sua pessoa uma respeitosa e perene admiração. Vargas foi uma exceção: foi um Homem entre homens.
E o seu suicídio teve a força de um poderoso tremor que ainda sacode as placas tectônicas da vida política nacional que, inconscientemente até hoje, procuram refazer essa dádiva de honra lavada em sangue. Gesto que deixou de lado a imagem do mapa do Brasil como um presunto a ser canibalizado pelos pilantras de plantão, para transformá-lo num imenso e ferido coração. No Japão, vimos, não há saques, mas como compensação, há o suicídio altruísta. O ato extremo, revelador da consideração e da vergonha para com os outros. Aquilo que o grande Camus deixou passar nas suas reflexões, mas que o velho conservador Durkheim compreendeu com todas as letras.
Japão
Heroísmo e resignação
Roberto DaMatta
Publicado em 6 de abril de 2011
Alguns jornalistas observaram a calma, a tranquilidade e a "educação" do povo japonês diante da imensa tragédia que os atingiu. Quem fala dos outros fala principalmente de si mesmo. A Antropologia Cultural moderna, nascida da revolução industrial e do evolucionismo anglo-iluminista, situou o ponto mais alto de civilização na Inglaterra e na França, enquanto o termo "cultura" ficou reservado como para todos os costumes, mas principalmente para o que era percebido como exotismos, anomalias e paradoxos (circuncisão, canibalismo, transes, politeísmo, castas, etc...) localizados em outras terras.
Falando dos outros e classificando-os como "primitivos" e "selvagens", posto que não tinham escrita ou tecnologia sofisticada, esses antropólogos que, como os jornalistas modernos, falavam do "outro", dos "fatos" e das "ocorrências", não sabiam que assim fazendo revelavam mais de si do que dos povos que estudavam "cientifica e objetivamente". Não é, pois, por acidente que na escala evolutiva daquela época, escala que ia da "selvageria" à "civilização", terminava na grande epifania histórica constituída pela civilização do comércio, da indústria, da ciência, do progresso e, claro está, do nacionalismo e das grandes guerras que poriam fim a todas as guerras! Tal como as ideologias "científicas" e, por isso radicais, liquidariam todos as contradições sociais. No caso dos ingleses que eram liberais e capitalistas, falava-se de um progresso sem nenhuma ordem. Algo bem diferente da tradição sociológica francesa que, com Comte, acasalava os dois conceitos e criava sem querer um dos paradoxos brasileiro, pois quanto mais progresso menos ordem e vice-versa. Mas isso é uma outra crônica...
Voltando ao desastre japonês, saliento essas observações sobre o dado mais importante da tragédia - aquilo que a sustenta como tal ou a transforma em outra coisa. Refiro-me a como os japoneses a vivenciaram, como eles a interpretaram e deram conta dos fatos tremendos que atingiram a sua sociedade e o seu Estado nacional. A voz dos que lidaram com o desastre, inclusive a do imperador que lá é uma figura situada fora do mundo, bem como suas vítimas, não se centrou numa invocação de castigo como um modo de explicação do infortúnio. Mas exaltou a reconstrução, a honra, a resistência e a serenidade, tudo aquilo que está contido no conceito japonês de giri, conforme escreveu num livro mais do que clássico a antropóloga Ruth Benedict.
Isso é muito diferente do terremoto de 1755 de Lisboa, que foi visto pela sociedade ultracatólica de Portugal como um sinal da ira de Deus. Um aviso pela vida rica e festiva que nossos paisinhos levavam graças ao ouro e aos diamantes vindos das então "minas gerais". Tanta riqueza, que promoveu leis especiais regulando as roupas, já que não se sabia mais com certeza com quem se estava falando... A manifestação da natureza, a surpresa destrutiva do acidente natural foi interpretada como a voz de Deus e o pânico, bem como, uma enorme depressão e sentimento de culpa coletivo dominaram a sociedade no salve-se quem puder, que só voltou a ocorrer em 1808 na fuga da Corte para o Brasil, mas desta feita, diante do terremoto político e liberalizante de Napoleão.
Não há no Japão, como no Oriente como um todo, a figura de um Deus patriarcal que, num outro mundo e como um ditador ou rei, controle pessoalmente o bem-estar e o sofrimento dos seus filhos neste mundo. Mais ligados à natureza do que nós, ocidentais e brasileiros que a vemos como um inimigo perigoso e só agora começamos a modificar nossa visão que oscila entre a representação da natureza como beleza ou como obstáculo ao progresso, os japoneses assumem uma notável resignação diante da catástrofe. É como se eles soubessem que ali está o limite e, nele, o chamado princípio de realidade que, vindo de fora para dentro, dissolve fantasias, desmascara mentiras e mostra como o incerto é parte constitutiva do universo humano. Dimensão que se mostra nos elos e nas obrigações que temos uns para com os outros (e com nossos ambientes "naturais") e que se mostra nos sentimentos de vergonha, dívida, reciprocidade, dever e culpa.
Tais conceitos, a um só tempo intelectuais e emocionais, condicionam e, claro está, restringem o nosso individualismo de raiz. Observa-se bem como para os japoneses o problema não é só sobreviver, mas viver e enfrentar o real e o imprevisto com honra e dignidade.
Por isso, os administradores públicos japoneses, flagrados roubando o dinheiro do povo, suicidam-se numa tentativa desesperada de lavar a sua honra e desfazer suas malfadadas e vergonhosas vidas. No Brasil, tal costume causaria um tsunami nacional, pois o único político de nossa história a resgatar sua honra aviltada por meio de um suicídio altruístico foi Getúlio Vargas. E por isso eu, pessoal e humildemente, tenho por sua pessoa uma respeitosa e perene admiração. Vargas foi uma exceção: foi um Homem entre homens.
E o seu suicídio teve a força de um poderoso tremor que ainda sacode as placas tectônicas da vida política nacional que, inconscientemente até hoje, procuram refazer essa dádiva de honra lavada em sangue. Gesto que deixou de lado a imagem do mapa do Brasil como um presunto a ser canibalizado pelos pilantras de plantão, para transformá-lo num imenso e ferido coração. No Japão, vimos, não há saques, mas como compensação, há o suicídio altruísta. O ato extremo, revelador da consideração e da vergonha para com os outros. Aquilo que o grande Camus deixou passar nas suas reflexões, mas que o velho conservador Durkheim compreendeu com todas as letras.
segunda-feira, 4 de abril de 2011
O Corpo do Vento
OFICINA DE DO-HO E BUTOH
Primeiros estudos sobre o corpo no Japão: uma experiência de do-ho e butoh
Toshiyuki Tanaka (Japão) e Christine Greiner (São Paulo)
Tema: corpo de vento
Oficina de Fugaku
Introdução de butoh com do-ho
CURSO - DIA - HORA
• Do-ho – Prático - dias 12 e 13/05 – Horário: 09:00 das 12:00 e das 14:00 as 16:00
• Butoh – Teórico – dias 14 e 15/05. Horário: 09:00 das 12:00 e das 14:00 as 18:30
INVESTIMENTO:
De 20/02 a 31/03
R$ 300,00 a vista com deposito em conta – Solicitar AG. CC.
R$ 320,00 = 2x 160,001ª com deposito em conta (2ª, cheque pré. Para 31/03)
De 01/03 a 10/05
R$ 350,00 a vista com deposito em conta - Solicitar AG. CC.
R$ 380,00 = 2x 190,00 – 1ª a vista com deposito em conta (2ª, cheque pré. Para 10/05)
Investimento para um curso: R$ 200,00
Informação:
Compassos Cia de Danças, 81-4101.1640 -
Daniela Santos: 81-8529.6361
Email:
cia.compassos@gmail.com
TOSHIYUKI TANAKA -DO-HO
RELEASES
Desde antigamente no Japão, quem pretendia trabalhar com a arte, tanto dançarinos, praticantes das artes marciais ou mesmo da cerimônia do chá, quanto músicos, pintores de caligrafia (shô), haikaístas, era fundamental dar a devida atenção ao corpo e toda movimentação: sentar, ficar de pé, andar etc. Do-ho é um novo método de conscientização corporal que visa resgatar os princípios de movimento inerentes à cultura japonesa, tais como, ki, ma, kata, tanden etc, através do naikan (percepção do mundo interno do corpo) e sua relação recíproca com o meio ambiente.
Atualmente o Do-ho é à base da Educação Corporal e também praticado como forma de afinação do corpo de artistas da área de dança, teatro, performance, música, artes plásticas, em busca da origem e do sentido do movimento. No Japão é liderado por Hiroyuki Noguchi – e no Brasil por Toshiyuki Tanaka.
TOSHIYUKI TANAKA - HISTÓRICO
japonês, professor de Educação Corporal e Do-ho, arte per former fugaku e coordenador do Projeto Jardim dos Ventos, que é voltado à educação corporal, à pesquisa de arte e criação em diversas artes e o intercâmbio com profissionais de outras áreas: cultura, medicina, zen budismo, culinária, etc.
CHRISTINE GREINER - RELEASE
Introdução de butoh (butô)Os primórdios do butô, as primeiras improvisações de Tatsumi Hijikata, Kazuo Ohno e Akiko Ohara na Academia Ando, a estréia de Kinjiki, os filmes dos anos 60, a parceria com o escritor Yukio Mishima e o fotógrafo Eikoh Hosoe. O contexto do movimento angura (underground) e as pontes com a literatura francesa de Jean Genet, Rimbaud, Marques de Sade e Lautreaumont. O começo do butô-fu, a pesquisa iconográfica dos pintores ocidentais Picasso, Klimt, Wolz, Goya e outros. O começo da sistematização da técnica, o método metafórico, o treinamento para mudanças de estados corporais. As mudanças a partir da coreografia A Revolta da Carne (1968) e o amadurecimento do sistema em A História da Varíola (1972). A segunda geração do butô, a companhia Dai Rakuda kan, a evasão para Europa e Estados Unidos, a morte de Hijikata, o sucesso internacional de Kazuo Ohno, os processos de tradução do butô fora do Japão.
O butô no Brasil, a chegada de Ohno, a chegada de Takao Kusuno, as diferentes experiências e o estado da arte hoje.
CHRISTINE GREINER - HISTÓRICO
possui graduação em Jornalismo pela R CásperLíbero (1981), mestrado em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1991), doutorado em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1997), pós-doutorado pela Universidade de Tóquio (2003), pós-doutorado pela International Research Center for Japanese Studies (2006) e pós-doutorado pela New York University (2007). Atualmente é assistente-doutor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Membro de corpo editorial da Cairon, revista de estudios de danza e Membro de corpo editorial da Telondefondo, revista de teoria y critica teatral. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Teoria da Comunicação. Atuando principalmente nos seguintes temas: arte cultura semiótica.
domingo, 3 de abril de 2011
rumos, rumores
A coreografia se divide em sete quadros:
-- Vindo de um nada sem limites;
-- Uma sombra em um sonho;
-– Refletirem-se uns nos outros;
-- Sonho de futuro vertical;
-- Azul-noite;
-- Num fluxo inesgotável;
-- Rumo a um nada sem limites
(...)
http://colunistas.ig.com.br/aplausobrasil/2010/09/13/ritual-que-celebra-a-vida-o-buto-da-sankai-juku/
*
"[Ushio] Amagatsu está para a botânica como Pina Bausch está para a psicologia. Ele tira sua inspiração das menores variações de textura e tonalidade das plantas, assim como Bausch explora as emoções buscando seus paralelos no movimento." Assim o jornal International Herald Tribune definiu o trabalho do coreógrafo e dançarino [de butô] nascido em 1949.
http://www.dw-world.de/dw/article/0,,4408356,00.html
*
(...)
Buto't Balat is a Tagalog phrase, which, in English is "skin and bones"
(...)
http://www.dreamwalkersworld.com/2011/02/butot-balat-in-iloilo.html