Estudando, 29/Maio - 19/Junho:
domingo, 29 de maio de 2011
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Estudando, 29/Maio - 19/Junho:
sábado, 7 de maio de 2011
Esperança, Cristovam Buarque
Esperança no “Rio+20” - Art. J. O Globo 07/05/2011
Recentemente, em visita aos imigrantes tunisianos impedidos de entrar na França, a candidata à Presidência Marine Le Pen disse com toda franqueza: “Vocês não cabem na França”. Alguns anos atrás, declaração como esta seria repudiada por ilógica e imoral. Hoje é aceita como lógica e positiva eleitoralmente. O que mudou desde então foi a constatação de que não há espaço para todos no mesmo padrão de consumo dos ricos, seja da França, do Brasil ou da própria Tunísia. Aliás, a fuga dos tunisianos e demais imigrantes dos países pobres acontece porque os ricos de seus países também pensam como a Sra. Le Pen e empurram seus pobres para o mundo dos ricos no exterior.
Há 200 anos nossa civilização se baseia no casamento de três propósitos: crescimento econômico, justiça social e democracia política. De repente, a percepção da crise ecológica, do aquecimento global, da escassez de recursos, enfim, dos limites ao crescimento econômico ameaçam este casamento. A continuação do crescimento para todos inviabilizará o futuro para onde navega, há 200 anos, a Nossa Barca chamada Terra sob a égide da civilização industrial. Não há espaço para todos consumirem os bens dirigidos aos consumidores de alta e média renda. As projeções mostram que este rumo levará ao naufrágio da Barca. Já se percebe isso pelas crises, não apenas ecológica, mas também financeira e fiscal que impedem manter o bem estar adquirido por meio de financiamentos e por depredação natural. Esse rumo levará inevitavelmente ao naufrágio da barca da civilização industrial.
Há outras duas alternativas para salvar este rumo. Continuar no mesmo rumo, mas excluindo do barco 2/3 da humanidade. Esta alternativa está representada no filme “2012”, no qual, diante de uma catástrofe ecológica, constroem-se barcas para salvar as pessoas que podem comprar passagens para o limitado número de lugares. O filme é metáfora para o discurso da candidata à Presidência da França.
Há uma terceira alternativa, consiste em mudar o rumo da Barca. Para isso são necessárias mudanças estruturais, ideológicas e até mesmo mentais, nos conceitos, sentimentos e desejos já arraigados no imaginário da população. Seria necessário redefinir o progresso, reorientar o crescimento econômico de bens materiais privados de curta duração, sem consideração ecológica, para bens públicos culturais de longa vida, comprometidos com o equilíbrio ecológico. Seria preciso redefinir também a justiça social porque, neste novo rumo, não se pode manter a ilusão mentirosa de que a renda e o consumo podem crescer sem limite para todos. Alguns dos benefícios conquistados por assalariados, tais como, o automóvel privado e a precoce aposentadoria não serão mais viáveis no longo prazo para todos. A própria democracia terá que ser redefinida: sua prática local e de curto prazo terá de ser limitada por decisões internacionais. A democracia não se faria pela vontade própria e soberana dos eleitores de cada país, sem levar em conta a vontade dos vizinhos em toda a Nossa Barca Terra.
Em junho de 2012, durante a reunião “Rio+20”, o mundo terá uma chance rara de buscar o rumo para a Nova Barca, dependendo da representatividade dos Chefes de Estado e Governos que comparecerem, da agenda que será discutida e dos compromissos que serão firmados.
Ninguém tem mais responsabilidade para o êxito ou fracasso desta reunião do que a Presidenta Dilma. Para isso, ela deve usar sua liderança política no sentido de convencer a vinda de líderes mundiais ao Brasil, oferecer infra-estrutura eficiente e liderar a elaboração de uma Carta do Rio ao Mundo, reafirmando que a Nossa Barca é de todos e definindo as linhas para o novo rumo a ser seguido - a construção do desenvolvimento alternativo.
Pena que isso pode não passar de um sonho, porque a população não parece acreditar nos riscos do progresso, nem deseja mudar o rumo da Barca. Além disso, o Brasil parece mais preocupado em saber quem fará mais gols em 2014, quem saltará mais alto em 2016, do que quantos sobreviverão a partir das decisões tomadas em 2012.
Cristovam Buarque é Professor da UnB e senador pelo PDT-DF
quinta-feira, 5 de maio de 2011
ACP...
Aos possíveis interessados, sintam-se bem-vindos...
Quatro Atividades Gratuitas, na FANOR (Fortaleza), sobre Psicologia Humanista...
E outras Atividades, na Cidade e em outros espaços...
Oportunidade para conhecer, para aprofundar, para contribuir, para questionar...
Aberto ao Público.
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Quarta, 4/Maio (ok! realizado...)
-- Comunicação Oral/Mostra DeVry 2011
"Psicologia e Planos de Conhecimento"
Quinta, 5/Maio (ok! realizado...)
-- Conferência/Mostra DeVry 2011
"Carl Rogers e a abordagem centrada na pessoa"
Sexta, 6/Maio (ok! realizado)
-- Mesa Redonda/Mostra DeVry 2011
"Panorama Contemporâneo da Psicologia Humanista no Brasil"
Sexta, 13/Maio
- Conferência/A convite da Disciplina de Psicologia Humanista
"ACP Pós-Rogers"
8h30-11h, Sala de Psicologia Humanista-FANOR
com
YURI SALES
Quinta, 19/Maio
Café Clínico - NUPLIC-UFC
- Discussão sobre Psicologia Jurídica
com
YURI SALES
ELTON GURGEL
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Outras Palestras, em outros Estados:
3 de Maio, em Salvador (ok! realizado...)
-- Humanismo Pós-Rogers (tarde)
Conferência/Atividade Acadêmica
-- Intervenção de Psicologia Comunitária no Sertão (noite)
Mesa Redonda/Atividade Acadêmica
ambas, Faculdade Ruy Barbosa
13 de Maio, em Recife
-- ACP e Tendência Formativa Pós-Rogers (noite)
18h30, Auditório da FIR/Estácio
Promoção do Instituto Carl Rogers (PE)
27 de Maio, em Natal
-- Vozes da Transição e Resiliência Comunitária (manhã)
Mesa Redonda/Atividade Acadêmica
I Colóquio Brasileiro de Pesquisa em Psic. Transp.
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Conferências de Psychopompós
28 de Maio, FANOR